antes de tudo: Lara, pode contar com o meu apoio para o que precisar. te encontrar aqui foi uma daquelas coincidências transformadoras, aquele acaso que muda para sempre nossas perspectivas. você consegue traduzir, a partir de si mesma, tudo o que eu penso e sinto. te admiro profundamente, anseio para ler seus novos trabalhos e torço para que você alcance mais pessoas porque o que você faz é único. 💗
seu texto é incrível! você conseguiu representar perfeitamente o sentimento claustrofóbico que temos ao nos reconhecermos mulheres e inimigas. não porque somos, mas porque "devemos". também tive na minha vida a amiga que me tinha ao seu lado, mas sonhava em estar ao lado da popular garota branquinha de longos cabelos lisos que me fazia de chacota na turma. os garotos que usavam meu nome como xingamento. também descobri o que é ser uma mulher através do ódio e da exposição. da humilhação, da degradação, de ter que ceder e permitir todo o tipo de violência contra mim mesma para receber minha cota de dignidade e merecer ser uma "namorada". e mesmo assim conheci a traição; todas, de todas as formas. descobri que era mulher quando fui destruída. e sofri muito por isso, assim como você, assim como todas nós, que nos encolhemos e, depois de tanta briga, arranhão, puxão de cabelo, paramos e pensamos: por quê?
não sei quem te atacou, nem as justificativas, mas saiba que toda ação de alguém é também um reflexo do que há dentro dela. ela te ataca por algo que a habita. sinto muito por todos os traumas que somos forçadas a lidar, a aceitar, a desejar para poder sermos a mulher "de valor". sinto por você, por sua mãe, por mim e por minha mãe, também, por todas as mulheres que lerão esse texto e as que não lerão. mas fico grata por você poder ter encontrado esse lugar, ter encontrado a nós, seus leitores, e ter podido fazer da escrita o seu refúgio, seu descarrego, seu expurgo. o que você escreve é potente e avassalador. os deslizes acontecem, somos cheias de contradições, mas não se martirize. você só está sendo real. e disso, está nascendo algo belo. mesmo diante de tanta dor, nós resistimos e conseguidos trazer aos outros, em nossas palavras, consolo, afeto e admiração. muito obrigada por escrever com tanta verdade. 💗
bianca, eu juro que tive que respirar fundo depois de ler isso. fui lendo devagar, parando, voltando, me emocionando, quase querendo te responder linha por linha como se fosse uma carta, porque é assim que esse comentário me tocou.
e é isso: é tudo vivido, sentido, sofrido. a vergonha, o ódio, a disputa que nem sempre começa com a gente, mas nos engole. eu li cada pedaço e me vi em você também. vi minha infância, minha adolescência, meu nome virando xingamento, os olhares das meninas que eu tanto queria que gostassem de mim, mas que me ensinavam que eu era demais ou de menos. nunca o suficiente.
e o que você disse sobre se encolher e depois parar pra perguntar “por quê?”... foi exatamente o que eu fiz depois de terminar esse ensaio. foi o que eu fiz lendo o que você escreveu agora!!
saber que alguém entendeu o que eu tentei dizer, ou melhor, que alguém sentiu o que eu senti, me conforta num nível que eu não consigo nem explicar. eu pensei muito se devia publicar esse ensaio, sabe? porque me expor desse jeito, falar sobre algo tão sujo, tão íntimo, é amedrontador. mas aí chega você, e me mostra que quando a gente fala com o peito aberto, sempre tem alguém do outro lado escutando com o coração aberto também!!
eu tô te levando comigo depois disso aqui. sério. sua generosidade, sua sensibilidade. eu queria poder te agradecer pessoalmente por me devolver um pouco de fé. nas mulheres, no que a gente constrói quando segura a mão uma da outra, mesmo depois de tanta dor.
muito, muito obrigada. por se abrir. por confiar em mim. por me fazer sentir vista. você me deu um presente hoje!!! 🤍🤍🤍
sinto MUITO, que tenha passado por isso. Mulheres podem ser bem maldosas umas com as outras, né? Você faz muito bem em focar em ser quem você é, pq você é incrível e não deixa ninguém nunca fazer vc duvidar disso
Obrigada por compartilhar uma verdade que muitas de nós, mulheres, não conseguem encarar de frente. Os homens escutam homens, lêem homens, falam sobre homens -amam-se a si e a seus iguais.
A nós restaria amar-nos umas as outras igualmente, mas a briga é cultural, a competição, a injeção perene de insegurança e comparação.
Muito feliz por ter vindo parar aqui (um agradecimento ao algoritmo que te adora). A gente segue escolhendo o caminho menos cômodo. A gente se entende
eu não sei te dizer como, mas seu texto me tocou de uma maneira esquisita
me lembrou que eu não sou obrigada a casar; sei lá, eu tinha esquecido disso; sabe? eu também cresci meio sem essa “linha” que define os gêneros, e até hoje eu me sinto meio retraída perto de meninas mais “femininas”
os olhares, os julgamentos em voz alta, machucam mais do que tudo
você, Lara(lindo nome por sinal😘) virou *alguma coisa* dentro de mim, e eu vou me revirar a noite pensando nisso
É realmente esmagador descobrir a si mesma como uma mulher no meio de um ódio treinado para possuirmos com a outra; sempre precisando performar melhor, conquistar mais e parecer não se importar com isso. Eu sinto muito por todas as situações que te ocorreram, porque mesmo que elas sejam uma partezinha de quem você é hoje e com a consciência que tem, ainda pode ferir se apertar o machucado com força... Também somos treinadas para sentir demais a dor, infelizmente.
Seu texto é tão bem escrito e expressado cada sentimento que deveria virar um monumento (assim como todos dessa newsletter). ❤️
caramba, nenhuma experiência é única mesmo. essa ideia de se ver como mulher é algo muito doido, porque durante toda minha adolescência eu achei que se eu fingisse bem, ninguém ia reparar nesse detalhe bobo kk mas reparam, independente de eu usar vestido ou não. um tópico lateral que me veio em mente foi também a confusão perante outras garotas por conta da minha sexualidade. quando era pré-adolescente começaram aquelas brigas pelos garotos e também as trocas de roupa no vestiário, e tudo isso me deixava perdida... algumas garotas me odiaram por ser estranha, algumas por causa dos meninos. de toda forma, sempre teve a rivalidade. nunca entendi, mas sempre esteve ali. tive também a clássica melhor-amiga-que-me-odiava, um título autoexplicativo. fiz amizade com os caras, mas homem é assim - uma hora eles deslizam e falam a coisa mais nojenta possível. só com 25 anos nas costas comecei a fazer amigas mulheres e isso mudou minha vida. minhas amigas me apoiam, me ouvem e me aturam nos momentos bons e ruins. meus amigos também são bons, mas quando o amor supera a rivalidade entre mulheres... o mundo vira outro. e os homens sabem disso, por isso seguem incentivando esse ódio.
exatamente!! que bom que você relatou isso aqui. tudo é muito real, e nenhuma dessas experiências são novas pra nenhuma mulher. que bom que você encontrou pessoas boas, mulheres que te acolhem!! o acolhimento de uma mulher é tão simbólico 🤍
Lara, que texto maravilhoso! Mas preciso dizer, sinto muito! Nunca passei por isso, mas lendo consegui imaginar como foi conflitante essa situação pra você. Infelizmente, esse é o mundo que vivemos, das Madonnas e Propstitutas, da disputa pelo melhor prêmio do mercado - um homem -, da beleza como característica fundamental para existirmos. No mais, espero que você esteja bem! Parabéns pela escrita e obrigada por decidir compartilhar isso com a gente!
muito obrigada por esse comentário gi!! é por isso que eu escrevo. eu tô bem sim, essas coisas acontecem, por mais que a gente não queira, e tudo vira uma perseguição sem fim!! mas, enfim, obrigada por tudo, mesmo 🤍
Lara, sinto muito por você ter passado por isso. É realmente doloroso ver como, muitas vezes, a rivalidade entre mulheres pode se manifestar de forma tão cruel. Você escreve com uma sensibilidade admirável, e me reconheço em muitos dos seus relatos.
Espero que esse episódio fique no passado e que você continue trilhando seu caminho com o talento, a inteligência e a luz que já são tão seus. Nada disso te define ou te limita.
Saiba que, por aqui, você tem uma amiga que te admira 💖
só deixando um comentariozinho pra dar uma força enquanto não tenho meu próprio dinheiro pra assinar o seu apoia-se mesmo não tendo nada a acrescentar a esse texto incrível
usei o restinho do bateria do meu celular pra ler ele e não poderia ter arranjado um jeito melhor de gastar essa carga
eu senti o peso de ser uma mulher quando entrei pro mercado de trabalho. claro, eu já sabia que éramos tratadas diferente dos homens desde pequena e sempre achei injusto, só que eu tinha a esperança que quando eu crescesse, tudo seria diferente. mas não foi.
uma coisa que aprendi é que — eu sei, é cringe — juntas somos realmente mais fortes. é uma que chega lá em cima e extende a mão pra que tá lá em baixo. eu consegui meu primeiro emprego na minha área e subi de cargo pq TODAS as vezes foram mulheres que me deram oportunidades. é sobre isso.
lara, que texto (como sempre) incrível! você consegue expressar muito bem esses nossos terrores de ser mulher. te admiro muito! ✨❤️
muito obrigada por esse comentário luiza!! e por mais clichê que pareça, é verdade: nós somos sim mais fortes juntas. não adianta, se uma não ajudar a outra ninguém ajuda!!
Nossa entendo bem esse sentimento, mulheres tem raiva de outras mulheres, é tão triste viver em um mundo onde até com suas amigas você sente que está em um competição.
Eu: saber da fofoca em primeira mão 🤝 Lara: ler meus contos antes de todo mundo
Mas falando sério, adorei o texto. Muito bonito e sincero. A situação toda foi muito esquisita, ainda mais a reação da moça contra você. Sinto muito que você teve que sofrer ataques e ler coisas tão pesadas quanto aquelas. Se precisar conversar sobre isso cê sabe que é só mandar msg.
Mas vc é uma escritora, artista, amiga e pessoa incrível e eu adoro ler seus textos! Ansioso para o próximo já.
obrigada pelo apoio e por me ajudar nessas situações absurdas que só acontecem comigo KKKK. você é sempre um querido, um grande escritor, e um puta de um artista 🤍 te adoro. pro que você precisar você sabe que também pode me chamar
Bom, vou comentar porque acho que é importante não ficar apenas pelo "gosto" porque em relação a este texto, relato, história, tenho que deixar muito mais do que um gosto. Assim, deixo o meu comentário por partes ☺️:
1) a qualidade da sua escrita (penso que nunca tinha lido nada seu), deixou-me de "queixo caído". A sua capacidade visceral de comunicar, de gravar sentimentos, emoções na mente de quem a lê, a capacidade de auto-análise e auto-conhecimento (e auto-crítica também) são impressionantes. Vou ler mais, muito mais.
2) Em relação ao tema, receio que não sejam só as mulheres que se magoem umas às outras. Os homens também o fazem, pelas piores razões, só que, menos emocionais por natureza, disfarçam melhor. Eu próprio já fui, na minha juventude, invadido por sentimentos negativos e, devo dizer, injustificados e injustos em relação a outros homens. Porquê? Porque os invejava, queria ser como eles, ficava ressentido com a facilidade com que eles agradavam às mulheres (deve ter sido o meu principal objectivo de vida durante alguns anos 🙄) e percebi mais tarde na vida que era mais fácil para mim tentar puxá-los para o meu nível do que lutar para me elevar ao nível deles. Aprendi com a idade (já lá vão 45) a admirar esses homens, a aprender com eles, em vez de os exorcizar da minha vida.
Não deixe que a insegurança daquela senhora mal intencionada interfira consigo e traga para cima as suas inseguranças. Desculpe o comentário longo. Achei que a qualidade do que escreveu justificava. 🙏🏼
poxa como assim a primeira música da playlist não é girl so confusing
AI PARA irei mudar imediatamente!!!! eu escrevi esse ensaio inteiro ouvindo essa e ainda esqueci dela KKKKKKKK
antes de tudo: Lara, pode contar com o meu apoio para o que precisar. te encontrar aqui foi uma daquelas coincidências transformadoras, aquele acaso que muda para sempre nossas perspectivas. você consegue traduzir, a partir de si mesma, tudo o que eu penso e sinto. te admiro profundamente, anseio para ler seus novos trabalhos e torço para que você alcance mais pessoas porque o que você faz é único. 💗
seu texto é incrível! você conseguiu representar perfeitamente o sentimento claustrofóbico que temos ao nos reconhecermos mulheres e inimigas. não porque somos, mas porque "devemos". também tive na minha vida a amiga que me tinha ao seu lado, mas sonhava em estar ao lado da popular garota branquinha de longos cabelos lisos que me fazia de chacota na turma. os garotos que usavam meu nome como xingamento. também descobri o que é ser uma mulher através do ódio e da exposição. da humilhação, da degradação, de ter que ceder e permitir todo o tipo de violência contra mim mesma para receber minha cota de dignidade e merecer ser uma "namorada". e mesmo assim conheci a traição; todas, de todas as formas. descobri que era mulher quando fui destruída. e sofri muito por isso, assim como você, assim como todas nós, que nos encolhemos e, depois de tanta briga, arranhão, puxão de cabelo, paramos e pensamos: por quê?
não sei quem te atacou, nem as justificativas, mas saiba que toda ação de alguém é também um reflexo do que há dentro dela. ela te ataca por algo que a habita. sinto muito por todos os traumas que somos forçadas a lidar, a aceitar, a desejar para poder sermos a mulher "de valor". sinto por você, por sua mãe, por mim e por minha mãe, também, por todas as mulheres que lerão esse texto e as que não lerão. mas fico grata por você poder ter encontrado esse lugar, ter encontrado a nós, seus leitores, e ter podido fazer da escrita o seu refúgio, seu descarrego, seu expurgo. o que você escreve é potente e avassalador. os deslizes acontecem, somos cheias de contradições, mas não se martirize. você só está sendo real. e disso, está nascendo algo belo. mesmo diante de tanta dor, nós resistimos e conseguidos trazer aos outros, em nossas palavras, consolo, afeto e admiração. muito obrigada por escrever com tanta verdade. 💗
bianca, eu juro que tive que respirar fundo depois de ler isso. fui lendo devagar, parando, voltando, me emocionando, quase querendo te responder linha por linha como se fosse uma carta, porque é assim que esse comentário me tocou.
e é isso: é tudo vivido, sentido, sofrido. a vergonha, o ódio, a disputa que nem sempre começa com a gente, mas nos engole. eu li cada pedaço e me vi em você também. vi minha infância, minha adolescência, meu nome virando xingamento, os olhares das meninas que eu tanto queria que gostassem de mim, mas que me ensinavam que eu era demais ou de menos. nunca o suficiente.
e o que você disse sobre se encolher e depois parar pra perguntar “por quê?”... foi exatamente o que eu fiz depois de terminar esse ensaio. foi o que eu fiz lendo o que você escreveu agora!!
saber que alguém entendeu o que eu tentei dizer, ou melhor, que alguém sentiu o que eu senti, me conforta num nível que eu não consigo nem explicar. eu pensei muito se devia publicar esse ensaio, sabe? porque me expor desse jeito, falar sobre algo tão sujo, tão íntimo, é amedrontador. mas aí chega você, e me mostra que quando a gente fala com o peito aberto, sempre tem alguém do outro lado escutando com o coração aberto também!!
eu tô te levando comigo depois disso aqui. sério. sua generosidade, sua sensibilidade. eu queria poder te agradecer pessoalmente por me devolver um pouco de fé. nas mulheres, no que a gente constrói quando segura a mão uma da outra, mesmo depois de tanta dor.
muito, muito obrigada. por se abrir. por confiar em mim. por me fazer sentir vista. você me deu um presente hoje!!! 🤍🤍🤍
sinto MUITO, que tenha passado por isso. Mulheres podem ser bem maldosas umas com as outras, né? Você faz muito bem em focar em ser quem você é, pq você é incrível e não deixa ninguém nunca fazer vc duvidar disso
obrigada nat!!! você é sempre uma querida 🤍
Obrigada por compartilhar uma verdade que muitas de nós, mulheres, não conseguem encarar de frente. Os homens escutam homens, lêem homens, falam sobre homens -amam-se a si e a seus iguais.
A nós restaria amar-nos umas as outras igualmente, mas a briga é cultural, a competição, a injeção perene de insegurança e comparação.
Muito feliz por ter vindo parar aqui (um agradecimento ao algoritmo que te adora). A gente segue escolhendo o caminho menos cômodo. A gente se entende
muito obrigadaaa por esse comentário!! você tem toda a razão 🤍🤍🤍 e que bom que gostou da leitura
eu não sei te dizer como, mas seu texto me tocou de uma maneira esquisita
me lembrou que eu não sou obrigada a casar; sei lá, eu tinha esquecido disso; sabe? eu também cresci meio sem essa “linha” que define os gêneros, e até hoje eu me sinto meio retraída perto de meninas mais “femininas”
os olhares, os julgamentos em voz alta, machucam mais do que tudo
você, Lara(lindo nome por sinal😘) virou *alguma coisa* dentro de mim, e eu vou me revirar a noite pensando nisso
que linda minha xará!!!
e sim, é importante se lembrar de vez em quando de que não é preciso seguir regra nenhuma na vida. só é preciso viver!!
a gente muda de ideia, amadurece, tem experiências e vai moldando nossa visão. mas é necessário que ela seja sempre nossa!!
É realmente esmagador descobrir a si mesma como uma mulher no meio de um ódio treinado para possuirmos com a outra; sempre precisando performar melhor, conquistar mais e parecer não se importar com isso. Eu sinto muito por todas as situações que te ocorreram, porque mesmo que elas sejam uma partezinha de quem você é hoje e com a consciência que tem, ainda pode ferir se apertar o machucado com força... Também somos treinadas para sentir demais a dor, infelizmente.
Seu texto é tão bem escrito e expressado cada sentimento que deveria virar um monumento (assim como todos dessa newsletter). ❤️
exatamente lety!!
muito obrigada pelo comentário, de verdade 🤍 seu apoio é fundamental pra mim
caramba, nenhuma experiência é única mesmo. essa ideia de se ver como mulher é algo muito doido, porque durante toda minha adolescência eu achei que se eu fingisse bem, ninguém ia reparar nesse detalhe bobo kk mas reparam, independente de eu usar vestido ou não. um tópico lateral que me veio em mente foi também a confusão perante outras garotas por conta da minha sexualidade. quando era pré-adolescente começaram aquelas brigas pelos garotos e também as trocas de roupa no vestiário, e tudo isso me deixava perdida... algumas garotas me odiaram por ser estranha, algumas por causa dos meninos. de toda forma, sempre teve a rivalidade. nunca entendi, mas sempre esteve ali. tive também a clássica melhor-amiga-que-me-odiava, um título autoexplicativo. fiz amizade com os caras, mas homem é assim - uma hora eles deslizam e falam a coisa mais nojenta possível. só com 25 anos nas costas comecei a fazer amigas mulheres e isso mudou minha vida. minhas amigas me apoiam, me ouvem e me aturam nos momentos bons e ruins. meus amigos também são bons, mas quando o amor supera a rivalidade entre mulheres... o mundo vira outro. e os homens sabem disso, por isso seguem incentivando esse ódio.
exatamente!! que bom que você relatou isso aqui. tudo é muito real, e nenhuma dessas experiências são novas pra nenhuma mulher. que bom que você encontrou pessoas boas, mulheres que te acolhem!! o acolhimento de uma mulher é tão simbólico 🤍
Lara, que texto maravilhoso! Mas preciso dizer, sinto muito! Nunca passei por isso, mas lendo consegui imaginar como foi conflitante essa situação pra você. Infelizmente, esse é o mundo que vivemos, das Madonnas e Propstitutas, da disputa pelo melhor prêmio do mercado - um homem -, da beleza como característica fundamental para existirmos. No mais, espero que você esteja bem! Parabéns pela escrita e obrigada por decidir compartilhar isso com a gente!
muito obrigada por esse comentário gi!! é por isso que eu escrevo. eu tô bem sim, essas coisas acontecem, por mais que a gente não queira, e tudo vira uma perseguição sem fim!! mas, enfim, obrigada por tudo, mesmo 🤍
Lara, sinto muito por você ter passado por isso. É realmente doloroso ver como, muitas vezes, a rivalidade entre mulheres pode se manifestar de forma tão cruel. Você escreve com uma sensibilidade admirável, e me reconheço em muitos dos seus relatos.
Espero que esse episódio fique no passado e que você continue trilhando seu caminho com o talento, a inteligência e a luz que já são tão seus. Nada disso te define ou te limita.
Saiba que, por aqui, você tem uma amiga que te admira 💖
que lindo gabi!! fiquei emocionada 🤍🤍🤍 muito obrigada por esse comentário, de verdade. tá tudo bem sim!! essas coisas acontecem KKKKKK
só deixando um comentariozinho pra dar uma força enquanto não tenho meu próprio dinheiro pra assinar o seu apoia-se mesmo não tendo nada a acrescentar a esse texto incrível
usei o restinho do bateria do meu celular pra ler ele e não poderia ter arranjado um jeito melhor de gastar essa carga
KKKKKK uma honra ter tomado o tempo do restinho da sua bateria duda!!! e que bom que você gostou
eu senti o peso de ser uma mulher quando entrei pro mercado de trabalho. claro, eu já sabia que éramos tratadas diferente dos homens desde pequena e sempre achei injusto, só que eu tinha a esperança que quando eu crescesse, tudo seria diferente. mas não foi.
uma coisa que aprendi é que — eu sei, é cringe — juntas somos realmente mais fortes. é uma que chega lá em cima e extende a mão pra que tá lá em baixo. eu consegui meu primeiro emprego na minha área e subi de cargo pq TODAS as vezes foram mulheres que me deram oportunidades. é sobre isso.
lara, que texto (como sempre) incrível! você consegue expressar muito bem esses nossos terrores de ser mulher. te admiro muito! ✨❤️
muito obrigada por esse comentário luiza!! e por mais clichê que pareça, é verdade: nós somos sim mais fortes juntas. não adianta, se uma não ajudar a outra ninguém ajuda!!
fico feliz que você tenha gostado do ensaio 🤍🤍🤍
Nossa entendo bem esse sentimento, mulheres tem raiva de outras mulheres, é tão triste viver em um mundo onde até com suas amigas você sente que está em um competição.
exatamente!!
Eu: saber da fofoca em primeira mão 🤝 Lara: ler meus contos antes de todo mundo
Mas falando sério, adorei o texto. Muito bonito e sincero. A situação toda foi muito esquisita, ainda mais a reação da moça contra você. Sinto muito que você teve que sofrer ataques e ler coisas tão pesadas quanto aquelas. Se precisar conversar sobre isso cê sabe que é só mandar msg.
Mas vc é uma escritora, artista, amiga e pessoa incrível e eu adoro ler seus textos! Ansioso para o próximo já.
KKKKKK é pedro, juntos somos piores 🤝
obrigada pelo apoio e por me ajudar nessas situações absurdas que só acontecem comigo KKKK. você é sempre um querido, um grande escritor, e um puta de um artista 🤍 te adoro. pro que você precisar você sabe que também pode me chamar
Bom, vou comentar porque acho que é importante não ficar apenas pelo "gosto" porque em relação a este texto, relato, história, tenho que deixar muito mais do que um gosto. Assim, deixo o meu comentário por partes ☺️:
1) a qualidade da sua escrita (penso que nunca tinha lido nada seu), deixou-me de "queixo caído". A sua capacidade visceral de comunicar, de gravar sentimentos, emoções na mente de quem a lê, a capacidade de auto-análise e auto-conhecimento (e auto-crítica também) são impressionantes. Vou ler mais, muito mais.
2) Em relação ao tema, receio que não sejam só as mulheres que se magoem umas às outras. Os homens também o fazem, pelas piores razões, só que, menos emocionais por natureza, disfarçam melhor. Eu próprio já fui, na minha juventude, invadido por sentimentos negativos e, devo dizer, injustificados e injustos em relação a outros homens. Porquê? Porque os invejava, queria ser como eles, ficava ressentido com a facilidade com que eles agradavam às mulheres (deve ter sido o meu principal objectivo de vida durante alguns anos 🙄) e percebi mais tarde na vida que era mais fácil para mim tentar puxá-los para o meu nível do que lutar para me elevar ao nível deles. Aprendi com a idade (já lá vão 45) a admirar esses homens, a aprender com eles, em vez de os exorcizar da minha vida.
Não deixe que a insegurança daquela senhora mal intencionada interfira consigo e traga para cima as suas inseguranças. Desculpe o comentário longo. Achei que a qualidade do que escreveu justificava. 🙏🏼